12/10/08

Cintos de castidade



Há muitos mitos acerca dos cintos de castidade, mas o mais comum é o de que teriam sido usados pela primeira vez pelos cruzados nas suas mulheres. Não há, no entanto, qualquer evidência da existência de nenhum cinto de castidade antes do século XV, durante o Renascimento, ou seja, um século depois das cruzadas.

A primeira referência ao que pode ser interpretado como um cinto de castidade na civilização ocidental é num livro, de cerca de 1400, descrevendo a tecnologia militar da época. O livro inclui um desenho acompanhado de um texto em latim: "Est florentinarum hoc bracile dominarum ferreum et durum ab antea sic reseratum." ("Isto são uns calções de ferro das mulheres Florentinas que são fechados à frente."). O cinto é descrito como desconfortável e pesado.

Em 1889, um coleccionador de antiguidades alemão, A. M. Pachinger, em Linz, na Áustria encontrou um, num túmulo, no esqueleto de uma rapariga. sepultada no século XVI.

No Museu de Cluny, em Paris estiveram expostos dois cintos, um supostamente teria sido usado por Catarina de Médicis e o outro por Ana de Áustria, rainha de França. Há muitos outros espalhados por museus de todo o mundo.

Cerca de 1700, a masturbação era tida, pela medicina, como causadora de doenças pelo que se encontram inúmeras referências, em jornais de medicina da época, a cintos de castidade ou outros instrumentos semelhantes para prevenir a masturbação das crianças e adolescentes. Só nos anos 30 é que esta opinião terá começado a desaparecer.














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