10/12/08

Oradour-sur-Glane


Oradour-sur-Glane foi o local de um dos maiores massacres cometidos pelos soldados nazis das Waffen-SS durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 10 de junho de 1944, nas proximidades da vila de Oradour-sur-Glane, os nazis foram avisados de que um oficial SS tinha sido preso pela resistência na cidade e seria executado e queimado publicamente nos próximos dias.
No começo da tarde, os pelotões das SS cercaram e fecharam a cidadezinha de Oradour. Homens e mulheres foram separados, os homens levados para celeiros e garagens das redondezas e as mulheres e crianças fechadas na igreja.

Os homens foram fuzilados e os celeiros queimados com os seus corpos dentro. Dos 195 homens de Oradour presos, apenas cinco escaparam. Enquanto isso, outros SS atiravam tochas incendiárias para dentro da igreja onde se encontravam trancadas as mulheres e crianças, incendiando-a.

Quem tentava escapar pelas janelas era metralhado por soldados do lado de fora. Das 452 mulheres e crianças só uma mulher, Marguerite Rouffanche, sobreviveu, saltando por uma janela partida, sem ser vista. Após a imolação, as SS queimaram toda a cidade. Dos pouco mais de mil habitantes de Oradour, 642 foram mortos em poucas horas.

Após a guerra, o Presidente Charles De Gaulle decidiu que a cidade não seria reconstruída, permanecendo as suas ruínas como um memorial à crueldade da ocupação nazi em França. Em 1999. Jacques Chirac ergueu um centro de memória em Oradour, e nomeou-a oficialmente como 'cidade-mártir'.













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