Numa altura de crise e desilusão como a que o país está a viver, é óptimo ter notícias destas, positivas e que nos mostram que nem tudo está mal em Portugal!
Um grande estudo em curso, financiado pela União Europeia é o projecto Health Impacts of Airborne Allergen Information Network (HIALINE) do qual a Universidade de Évora (UE) é membro. Este estudo pretende avaliar os efeitos das diferenças climáticas e das mudanças em relação à exposição a alérgenos, para possibilitar o alerta precoce e calcular os efeitos do clima e das suas alterações nos locais de exposição.
Se soubermos qual o tipo de pólen que nos provoca a alergia podemos tentar reduzir o contacto, e iniciar o tratamento na altura certa.
Um estudo feito há pouco tempo em Espanha, refere que uma das zonas do mundo com maiores níveis polímicos é a Península Ibérica que é também uma das regiões mais afectadas pela subida de temperaturas, que poderá dentro de alguns anos ter um clima parecido ao do deserto.
A análise do conteúdo do ar em partículas biológicas é importante para conhecer as potenciais repercussões negativas sobre a saúde humana, e em Portugal existem vários polinómetros que fazem uma recolha contínua dos pólenes, em várias regiões do país, possibilitando muita informação.
José Feijó, investigador do departamento de Biologia Vegetal, do Instituto Gulbenkian da Ciência, explicou que, "se a evolução ambiental for no sentido de haver menor precipitação, haverá maiores níveis de alérgeno no ar” e, consequentemente, mais alergias. Mais sobre o assunto no Ciência Hoje.
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