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02/06/11

Eleições à porta: que futuro?

As eleições estão à porta e eu não vou votar.

Não vou porque ainda não me recenseei em Lyon, por pura preguiça, mas também, pelo desencanto e falta de perspetivas de uma mudança para melhor. Se estivesse em Portugal, iria votar, mas votaria em branco pela primeira vez na minha vida. 

Sinto-me triste e frustrada, não vejo ninguém verdadeiramente interessado em melhorar a vida dos que têm mais dificuldades, pondo, temporáriamente pelo menos, os interesses partidários e pessoais para trás das costas e fazendo cedências.

Fala-se em falta de produtividade e ninguém parece perceber que se houver empenhamento de todas as partes, se se fizer um jogo limpo, falando verdade e explicando o que é necessário, as pessoas aderem facilmente e são capazes de fazer sacrifícios e de se empenhar em superar obstáculos. Mas, basta ligar a televisão para nos apercebermos que nada mudou e que só assistimos a eleitoralismo barato.

Por isso percebo o desencanto do Professor Carvalho Homem, que recebi hoje por email. Aqui fica o texto, para quem o quiser ler. Basta clicar nas imagens para poder ler em tamanho grande.


28/05/09

Xutos e Pontapés



Ouçam os Xutos e reflictam...
Quanto mais nos aproximamos das eleições, mais importante é meditar no que se passa em Portugal.
Sinceramente não vejo nenhuma luz.
Eu, que sempre votei, que sempre encontrei razões para votar, sinto uma falta de vontade enorme de o fazer desta vez. Nunca votarei no PS, principalmente neste PS dos arranjinhos e compadrios.
Mas, onde está a alternativa válida? Não sei, mas tenho a certeza que, se todos quisermos, se nos deixarmos de conversas de café a dizer mal de tudo e passarmos à acção, organizando-nos e exigindo mudanças, aparecerão pessoas de bem, gente em que vale a pena apostar.
Dói-me este país de mortos vivos..