
Pelo menos metade das pessoas desenraizadas são mulheres e crianças. Sem poder contar com a protecção das suas casas, dos seus governos e, em muitos casos, das estruturas familiares tradicionais, as mulheres encontram-se muitas vezes em situações de vulnerabilidade.
Enfrentam os rigores de longas horas de caminho até ao exílio, o assédio e a indiferença oficial e, muitas vezes, o abuso sexual, mesmo depois de terem atingido um lugar aparentemente seguro.
As mulheres não só têm de lidar com estas ameaças pessoais e o consequente estigma social que isso acarreta muitas vezes, mas têm de assumir a responsabilidade pela segurança física, bem-estar e sobrevivência das suas famílias.
Nos últimos anos, o ACNUR tem desenvolvido uma série de programas especiais destinadas a garantir, em igualdade de condições, o acesso das mulheres à protecção jurídica e à ajuda humanitária de emergência durante a tentativa de reconstruir as suas vidas.
Na continuação está uma galeria de imagens da ACNUR.

Determinação: Mulheres macedónias regressam a casa do Kosovo

Convulsões: Ruandeses regressam a casa depois do genocídio

Repressão: mulheres afegãs em fila para receber alimentos durante o regime talibã.

Alegria: Duas irmãs, em Mianmar, reencontram-se após o exílio no Bangladesh

Desamparo: Chegada a Jalozai, acampamento no Paquistão, após o 11 de setembro

Renovação: Raparigas regressam à escola afegã, em Cabul, após a queda do regime talibã.

Início: Mulheres salvadorenhas regressando à cidade de Guarjila

Agradecimento: Refugiadas da Serra Leoa, na Guiné, com vales de transporte para um acampamento mais seguro.

Destino: populações somali, no Quênia, foram deslocadas novamente após o rio Tana ter inundado o seu acampamento.

Esperança: Jovens refugiadas da Serra Leoa, num acampamento na Guiné

Oportunidade: Alunos frequentando uma escola financiada pela ACNUR em Dong Phu, Vietname.

Gerações: pessoas deslocadas internamente num acampamento no Azerbaijão.
ACNUR
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