02/06/11

Eleições à porta: que futuro?

As eleições estão à porta e eu não vou votar.

Não vou porque ainda não me recenseei em Lyon, por pura preguiça, mas também, pelo desencanto e falta de perspetivas de uma mudança para melhor. Se estivesse em Portugal, iria votar, mas votaria em branco pela primeira vez na minha vida. 

Sinto-me triste e frustrada, não vejo ninguém verdadeiramente interessado em melhorar a vida dos que têm mais dificuldades, pondo, temporáriamente pelo menos, os interesses partidários e pessoais para trás das costas e fazendo cedências.

Fala-se em falta de produtividade e ninguém parece perceber que se houver empenhamento de todas as partes, se se fizer um jogo limpo, falando verdade e explicando o que é necessário, as pessoas aderem facilmente e são capazes de fazer sacrifícios e de se empenhar em superar obstáculos. Mas, basta ligar a televisão para nos apercebermos que nada mudou e que só assistimos a eleitoralismo barato.

Por isso percebo o desencanto do Professor Carvalho Homem, que recebi hoje por email. Aqui fica o texto, para quem o quiser ler. Basta clicar nas imagens para poder ler em tamanho grande.


1 comentário:

Anónimo disse...

Sejamos francos: O professor carvalho Homem não deixa de ter razão. Mas se ele é professor deveria viver num mundo parte à dos demais indigentes, ou seja, explicando à plebe que quem cala consente e o seu voto em branco tornar-se-á negro - como "à rasca" será seguramente um país onde as pessoas ou se abstém ou votam em branco!